quarta-feira, 29 de julho de 2009

15 anos sem MUSSUM


Os trapalhões fizeram parte da minha infância. Cresci acompanhando eles nas noites de domingo. Tive os copos, ia nos cinemas a cada novo filme e até hoje tenho os talheres infantis (garfo, faca e colher) com as caricaturas dos 4.

Zaca e Mussa deixaram saudades. Didi ficou sozinho em um canto, Dedé em outro, quase sumido. Que bom que acertaram os ponteiros e voltaram a trabalhar juntos. Vez ou outra assisto a Turma do Didi na expectativa de algum quadro com os dois juntos. Não é mais como era antes, isso nós sabemos, mas ainda é legal vê-los juntos, traz boas lembranças.


Há 15 anos, eu percebia que minha infância começava a terminar.

Pra matar as saudades do velho Mumu da Mangueira, esses vídeos, com esquetes de "Os Trapalhões":








segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Festival de Inverno de 2009


Bom, julho está aí, quase acabando, e mais um festival de inverno está rolando. No entanto, toda a expectativa criada com a ótima e histórica edição de 2008 (ao meu ver a melhor das sete já realizadas até hoje) foi pelos ares na edição 2009. Não pelo nível das atrações, que continuam ótimas, atuais. Mas por algumas mudanças estruturais ocorridas neste ano.

Na edição de 2008 haviam atrações ao ar livre (os concertos musicais de maior apelo, como Lulu Santos, Alceu Valença e outros), e as atrações em teatros, às quais era necessário ter ingresso para assistir. E os ingressos eram distribuídos duas horas antes do evento, no local deste. Funcionou satisfatoriamente.

Já em 2009, o esquema foi mudado: ingressos para todas as atrações do dia são distribuídos à partir das 9 da manhã em um único local (o próprio SESC), o que forma filas imensas, desde a noite anterior em alguns casos, alijando aqueles que precisam trabalhar, e acabando por gerar vários descontentamentos.

Ainda assim consegui assistir à dois concertos até agora: 4x4, com a nata do sax brasileiro: Paulo Moura, Nivaldo Ornelas, Mauro Senise e Leo Gandelman, e o do contrabaixista Dudu Lima (por sinal genial!!), que está lançando o trabalho 'Ouro de Minas', dedicado aos mineiros Milton Nascimento e João Bosco. A próxima postagem será dedicada a esses dois shows. Tentarei ainda ir ao show do Lenine.

É bem verdade, e temos obrigação de ressaltar, que a Prefeitura Municipal de Teresópolis, ao contrário das edições anteriores, não cedeu NENHUM espaço para a realização dos eventos. Se em anos anteriores tínhamos atrações distribuídas pela Praça Governador Portella (pátio da PMT), Praça Olímpica, Ginásio Pedrão e Teatro Municipal (todos espaços públicos da municipalidade), além do próprio Teatro do SESC e Espaço Higino, hoje temos apenas os dois últimos. Shows de grande apelo popular, como os de Alcione, Lenine e Vanessa da Matta deveriam ser realizados em praça pública, e não em teatros com capacidade limitada.

Espero que para o próximo ano tudo volte a ser como era antes, pois ao menos funcionava!

O amigo Didier Pelógia está realizando uma bela cobertura do festival, evento a evento. Vale a visita!!